quinta-feira, 13 de julho de 2006

Bater com os punhos na mesa...

Sempre tive uma dificuldade enorme em fazer aquilo a que se chama: Bater com os punhos na mesa. E digo desde já que é tal e qual como eu pensava. Batemos com os punhos na mesa, dizemos o que nos vai na alma, no coração. E depois sentimos uma leveza.
Deixamos sair tudo...parece que abrimos um canal directo do coração para a boca.
Depois vem a sensação de dever cumprido. Isso não quer dizer que se traduza em felicidade, mas traduz-se em sensação de equilibrio. Abrir o coração ao mundo faz com que no dia seguinte a ansiedade diminua e que tudo pareça mais simples. Mais cizento também...
Tomar decisões nunca foi o meu forte, sou comodista. Se me sinto confortável, não vejo o porquê de mudar. Conformo-me com aquilo que a vida me dá de bom. É estranho realmente, o pouco às vezes ser suficiente, mas se assim o sinto , ou sentia, não quero e evitava pensar pensar nisso.
Agora que pensei e a fundo, decidi. Dói-me o peito...mas vai passar, (quero acreditar nisso).

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