quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Rila, Bulgária

Acordei com saudades de uma paisagem. Já lá vão três anos.
O coração está apertadinho de saudades.
As cinco horas de paisagem, os 7 dias de bons momentos, mais cinco horas de volta de paisagem. São momentos postalizados (este conceito dá mesmo jeito) na minha mente.
Não é que esta imagem seja fiel à beleza que ainda me recordo, mas não faz mal.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Aquele brilho

Existem pessoas que têm aquele brilho...
É algo especial que nos faz querer ouvi-las, respietá-la e admirá-las.Não é uma coisa que se ganhe ou conquiste...mas é algo que se perde.
Perde-se quando nos deixamos levar pela rotina e monotonia.
Perde-se quando perdemos os nossos sonhos, por muito estúpidos que sejam.
Demorei algum tempo a encontrar um conceito que fosse adequado a este brilho. Tenho esta necessidade de colocar rótulos nas coisas. Não que seja uma pessoa organizada, antes pelo contrário. Não é bem um rótulo, é mais um post it. Fácil de ver, fácil de remover e muito fácil de perder. Mas divagações sobre rótulos de parte. Encontrei este nome: glosoli. E por curiosidade fui ver o que era... glowing soul. Fiquei feliz porque era exactamente isso que definia esse conceito de brilho que tinha na minha mente.

Sem estar necessariamente relacionado aqui fica este poema...

Vento no rosto
À hora em que as tarde descem,
noite aspergindo no ares,
as coisas familiares
noutras formas acontecem.
...
...
...
Apetece acreditar,
ter esperanças,confiar,
amar a tudo e a todos.
António Gedeão

Sem estar necessariamente ligado aqui fica esta imagem..até porque o que estar ligado quer dizer, nos dias que correm, é muito relativo.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

...


Adoro perder-me nesta imagem. Fico a olhar enquanto oiço uma música que me leva daqui para um ali distante.
Este azul que nos enche a vista, e esta música que nos enche o coração. Uma música que ocupa todo o espaço, que não deixa mais nada entrar. Que nos faz doer o peito e tira a respiração.
Há dias assim, que mesmo aqui, estamos ali...




E nestes dias tudo parece um filme. Vejo as pessoas a andar, a sorrir e até a chorar e parece que não estou ao lado delas. Vejo do lado de fora, como quem vê um filme sentado confortavelmente na sua sala. Vejo como quem lê um livro, sentado num jardim, e imagina as personagens.

Perdi-me neste azul, nestas estrelas...
Perdi-me mais uma vez...e do lado errado do coração

(Le Petit Prince e Sigur Ros uma estranha mistura que nos enche os olhos e alma.)

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Perdi-me do lado errado do coração...

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Não há até amanhã, não há adeus...

Não há até amanhã, não há adeus.
Há um "até nunca se sabe..."
É melhor assim, mais fácil, menos complicado.
Sabe bem não conhecer o dia de amanhã, principalmente quando o amanhã chega.
Sabe bem ver o dia de ontem...e pensar que nunca imaginamos que assim fosse.
É só...

terça-feira, 8 de agosto de 2006

"Tenho os olhos postalizados...", disse-me um amigo

Um amigo disse esta frase:
"Tenho os olhos postalizados..."
Sim, postalizados de postais...E como eu faço colecção de postais quis guardar na minha memória esse postal. E ele aqui ficou. Não o consigo partilhar com mais ninguém. Nem uma busca pela internet resultou...não encontro nenhuma imagem que represente o meu postal.
Os postais da vista são os mais bonitos de guardar.

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Na Lisboa que amanhece

De tanto olhar esta Lisboa já a sinto minha, já a sinto eu.
De tanto olhar este Tejo já o sinto meu, já o sinto eu.
Não me cansa o teu horizonte finito, a vida que te corre nas veias...
O teu pôr do sol cativou-me como nenhum outro o fez...sou tão feliz contigo.
Mesmo quando o trânsito te congestiona o sorriso...
Mesmo quando nuvens te fazem chorar...
Mesmo quando aviões rasgam o teu céu, e os nossos ouvidos...
Mesmo quando és menos perfeita...
Gosto de ti sempre.
Mesmo quando digo que não gosto, a verdade é que gosto de ti.

"Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece"- Sérgio Godinho