terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Ferias


Entendo agora o significado real da palavra férias. Não querendo menosprezar os fins de semana. Os fins de semana constituem para mim as autoridades no que respeita a tempo livre.Graças a eles as semanas de trabalho têm outra cor...

Mas agora sei o que são as reais férias...respirar um ar diferente, não ter nada para fazer e estar sempre ocupado a tecer o nada. Ver pessoas diferentes, mas sentir falta das que gostamos e não podemos levar connosco. Dormir numa cama diferente, mas pensar que temos uma só nossa que vai estar à nossa espera.
A acompanhar as minhas férias tive um sorriso amigo ao meu lado...muito obrigada sorriso:)e era um sorriso de "artista":)
Fica aqui a fotografia para testemunho...

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

...

















O pôr do sol nem sempre é triste.
Mas é a altura em repousamos de um dia inteiro de emoções...
O corpo liberta a fadiga de um dia...
Os olhos contemplam a paisagem...
O cérebro sonha com o infinito...
O coração apela à liberdade...
Queremos ganhar asas e voar para um lugar que nos aqueça o coração.
Tenho o coração quentinho...este pôr do sol fez-me voar.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006



"Não pisar a relva!"

Esqueceram o sinal...e existem pessoas atrevidas que gostam de desafiar as regras.

Afinal não diz o ditado que estas existem para ser quebradas.

Pisem a relva de vez quando...sabe bem.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

O mar e poesia




Gosto deste poema. Só porque sim. Só porque gosto.
Gosto da fotografia do mar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos.
Era no tempo em que o teu corpo era um aquário.
Era no tempo em que os meus olhos
eram os tais peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade:
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus


Eugénio de Andrade

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

É mais céu...É mais (m)Eu.

Ouvir a chuva crepitar nos telhados é bom...quando estamos no conforto da nossa cama, ou sofá.
Envoltos de uma mantinha, com uma chávena de chá fumegante na mão e umas bolachinhas de edição especial que nunca vão estar a venda:)
Tudo isto a ver uns episódios de uma série, como o Carnivalé (para os fiéis seguidores).

Mas enquanto espero por um momento destes, porque o fim de semana está ainda para chegar, navego por aqui e por ali.
Encontrei este poema e gostei. Porquê? Porque sim.

Viver sempre também cansa!
O sol é sempre o mesmo e o céu azulora é azul,

nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase-verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhose ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima, os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe, automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois,
achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima de um divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas por mim, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim,
havias de dizer com o teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
"Matou-se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela."
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordara
Morte ainda menina no meu colo...

José Gomes Ferreira (1900 - 1985)

Nota: Discordo nalguns pontos entre os eles no do céu.

Há dias em o céu não é o mesmo...há um momento que torna a sua cor inesperada. ~

É mais céu!É mais (m)Eu.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Nem todos sabem


Pois...nem todos sabem.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

O que é ser fixe...?


O que é ser fixe...? Noutro dia não usei sombrero...mas quase.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Viver

A morte, e caindo num lugar comum, é a única certeza que temos na vida.
Mas pensar na minha morte arrepia-me...pensar que um dia tudo desaparce dá-me um aperto no peito que me deixa sem respirar.
E pensar na morte daqueles que gosto...é insuportável. Não podemos pensar nisto, mas a verdade é que me faz doer a alma.
E sei que não sou a única que tem estes pensamentos...
Mas a verdade é que temos de viver sabendo que a morte existe, mas não em função disso!Temos de relaxar, e apreciar cada momento, cada segundo, cada imagem que vivemos...tudo. Para a vida não nos passar ao lado.
Da mesma maneira que se detesta perder um autocarro e se fica com aquela sensação de frustação...perceber que perdemos a vida e que ela esteve sempre ali a horas de ser agarrda dá um sentimento de frustação que mata qualquer um.
Não pensemos que vamos morrer um dia...pensemos sim que vamos viver mais este dia.
E temos de aproveitá-lo com um sorriso na cara, e com quem gostamos do nosso lado. Não podemos ter medo de sorrir, nem de gostar...é o melhor que temos desta vida.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

O futuro a quem pertence?



“The future belongs to those who believe in the beauty of their dreams.” Eleanor Roosevelt


Já lá vão uns anos...mas ainda me lembro como se fosse hoje. Recebi uma prenda com a imagem e com a frase que aqui está.
Eram três prendas...todas diferentes, mas todas iguais. A mim calhou esta, não sei se por coincidêcia se propositadamente.
A verdade é que nos dias que correm questiono-me porque grito a todos para seguirem os seus sonhos... e não o faço quando vejo o meu reflexo no espelho.
Talvez o futuro não me pertença. Não sei.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Por falar em estrelas cadentes...


Por falar em estrelas cadentes como um meio de transporte ecológico:)
Lembrei-me desta música de Death Cab for Cutie.

I roll the window down
and then begin to breathe in
the darkest country road
and the strong scent of evergreen
from the passenger seat as you are driving me home.
then looking upwards
i strain my eyes and try
to tell the difference between shooting stars and satellites
from the passenger seat as you are driving me home.
"do they collide?"
i ask and you smile.
with my feet on the dash
the world doesn't matter.
when you feel embarrassed then i'll be your pride
when you need directions then i'll be the guide
for all time.
for all time.

Death Cab for Cutie - Passenger Seat

Mais uma música que nos enche de tudo de bom.

(In) Felizmente por vezes sentimos que certas coisas serão para sempre assim. Que nunca vamos deixar de senti-las de outra maneira...for all time.

Deixo em aberto a discussão do prefixo (In).

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Rila, Bulgária

Acordei com saudades de uma paisagem. Já lá vão três anos.
O coração está apertadinho de saudades.
As cinco horas de paisagem, os 7 dias de bons momentos, mais cinco horas de volta de paisagem. São momentos postalizados (este conceito dá mesmo jeito) na minha mente.
Não é que esta imagem seja fiel à beleza que ainda me recordo, mas não faz mal.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Aquele brilho

Existem pessoas que têm aquele brilho...
É algo especial que nos faz querer ouvi-las, respietá-la e admirá-las.Não é uma coisa que se ganhe ou conquiste...mas é algo que se perde.
Perde-se quando nos deixamos levar pela rotina e monotonia.
Perde-se quando perdemos os nossos sonhos, por muito estúpidos que sejam.
Demorei algum tempo a encontrar um conceito que fosse adequado a este brilho. Tenho esta necessidade de colocar rótulos nas coisas. Não que seja uma pessoa organizada, antes pelo contrário. Não é bem um rótulo, é mais um post it. Fácil de ver, fácil de remover e muito fácil de perder. Mas divagações sobre rótulos de parte. Encontrei este nome: glosoli. E por curiosidade fui ver o que era... glowing soul. Fiquei feliz porque era exactamente isso que definia esse conceito de brilho que tinha na minha mente.

Sem estar necessariamente relacionado aqui fica este poema...

Vento no rosto
À hora em que as tarde descem,
noite aspergindo no ares,
as coisas familiares
noutras formas acontecem.
...
...
...
Apetece acreditar,
ter esperanças,confiar,
amar a tudo e a todos.
António Gedeão

Sem estar necessariamente ligado aqui fica esta imagem..até porque o que estar ligado quer dizer, nos dias que correm, é muito relativo.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

...


Adoro perder-me nesta imagem. Fico a olhar enquanto oiço uma música que me leva daqui para um ali distante.
Este azul que nos enche a vista, e esta música que nos enche o coração. Uma música que ocupa todo o espaço, que não deixa mais nada entrar. Que nos faz doer o peito e tira a respiração.
Há dias assim, que mesmo aqui, estamos ali...




E nestes dias tudo parece um filme. Vejo as pessoas a andar, a sorrir e até a chorar e parece que não estou ao lado delas. Vejo do lado de fora, como quem vê um filme sentado confortavelmente na sua sala. Vejo como quem lê um livro, sentado num jardim, e imagina as personagens.

Perdi-me neste azul, nestas estrelas...
Perdi-me mais uma vez...e do lado errado do coração

(Le Petit Prince e Sigur Ros uma estranha mistura que nos enche os olhos e alma.)

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Perdi-me do lado errado do coração...

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Não há até amanhã, não há adeus...

Não há até amanhã, não há adeus.
Há um "até nunca se sabe..."
É melhor assim, mais fácil, menos complicado.
Sabe bem não conhecer o dia de amanhã, principalmente quando o amanhã chega.
Sabe bem ver o dia de ontem...e pensar que nunca imaginamos que assim fosse.
É só...

terça-feira, 8 de agosto de 2006

"Tenho os olhos postalizados...", disse-me um amigo

Um amigo disse esta frase:
"Tenho os olhos postalizados..."
Sim, postalizados de postais...E como eu faço colecção de postais quis guardar na minha memória esse postal. E ele aqui ficou. Não o consigo partilhar com mais ninguém. Nem uma busca pela internet resultou...não encontro nenhuma imagem que represente o meu postal.
Os postais da vista são os mais bonitos de guardar.

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Na Lisboa que amanhece

De tanto olhar esta Lisboa já a sinto minha, já a sinto eu.
De tanto olhar este Tejo já o sinto meu, já o sinto eu.
Não me cansa o teu horizonte finito, a vida que te corre nas veias...
O teu pôr do sol cativou-me como nenhum outro o fez...sou tão feliz contigo.
Mesmo quando o trânsito te congestiona o sorriso...
Mesmo quando nuvens te fazem chorar...
Mesmo quando aviões rasgam o teu céu, e os nossos ouvidos...
Mesmo quando és menos perfeita...
Gosto de ti sempre.
Mesmo quando digo que não gosto, a verdade é que gosto de ti.

"Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece"- Sérgio Godinho

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Mudar?



«Through the alleyways to cool off in the shadows
then into the street following the water
there's a bearded man paddling in his canoe
looks as if he has come all the way from the cayman islands
these canals, it seems, they all go in circles
places look the same, and we're the only difference
the wind is in your hair, it's covering my view
I'm holding on to you, on a bike we've hired until tomorrow
if only they could see, if only they had been here
they would understand, how someone could have chosen
to go the length I've gone, to spend just one day riding
holding on to you, I never thought it would be this clear
»

Kings of Convenience - Cayman Island

Tenho saudades das Ilhas Caimão...Nunca lá fui, mas tenho saudades.
Como se pode ter saudades de algo que não se conhece?
Saudades do que não se tem, nem teve...é engraçado!
O ser humano é realmente um bichinho complicado.

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Deixem-se levar daqui para um Ali distante...

Fazendo uma analogia entre pintura e música pode-se mesmo dizer que criar uma música é pintar uma tela.
A tela tem o tamanho que queremos, as pinceladas que a preenchem são mais ou menos intensas, as cores variam. As sombras deixam espaço ao mistério do que se poderá esconder por lá. Os relevos dão vida. Numa tela a nossa imaginação viaja, o nosso corpo sai daqui e voa para outro sitio levando com ele a nossa alma, os nossos olhos. E muitas vezes entramos na tela, percorremos os seus caminhos, as suas sombras...Telas há, que são tão complexas que nos enchem tanto os olhos que doi, fazem chorar, completam a visão de tal maneira que parece não haver mais espaço para ver.
A música é igual. Um som pode levar uma pessoa para longe daqui. Muitos sons em conjunto fazem com que o nosso Eu seja levado para outras paragens. Músicas há, que tal como as telas, nos preenchem tanto que nesse momento parece não haver espaço para mais nada. Não existe espaço para mais um som, para mais um pensamento, para mais nada.
O que diferencia uma Música de uma música, é apenas o sentimento que ela provoca no Eu. E com a educação que vamos dando ao Eu, faz com que uma Música hoje, pode ser uma música amanhã.
Oiçam Música, apreenciem Telas, leiam Livros. Deixem-se levar daqui para um Ali distante...

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Wake Up

Nem quis arranjar...foi só copiar. O título...WAKE UP. Uma boa música...

"Somethin’ filled up my heart with nothin’,someone told me not to cry.
But now that I’m older,my heart’s colder,and I can see that it’s a lie.
Children wake up,hold your mistake up,before they turn the summer into dust.
If the children don’t grow up,our bodies get bigger but our hearts get torn up.We’re just a million little god’s causin rain stormsTurnin’ every good thing to rust.
I guess we’ll just have to adjust.
With my lighnin’ bolts a glowin’I can see where I am goin’ to bewhen the reaper he reaches and touches my hand.
With my lighnin’ bolts a glowin’I can see where I am goin’With my lighnin’ bolts a glowin’I can see where I am go-goin’
You better look out below!"

Arcade Fire

Bater com os punhos na mesa...

Sempre tive uma dificuldade enorme em fazer aquilo a que se chama: Bater com os punhos na mesa. E digo desde já que é tal e qual como eu pensava. Batemos com os punhos na mesa, dizemos o que nos vai na alma, no coração. E depois sentimos uma leveza.
Deixamos sair tudo...parece que abrimos um canal directo do coração para a boca.
Depois vem a sensação de dever cumprido. Isso não quer dizer que se traduza em felicidade, mas traduz-se em sensação de equilibrio. Abrir o coração ao mundo faz com que no dia seguinte a ansiedade diminua e que tudo pareça mais simples. Mais cizento também...
Tomar decisões nunca foi o meu forte, sou comodista. Se me sinto confortável, não vejo o porquê de mudar. Conformo-me com aquilo que a vida me dá de bom. É estranho realmente, o pouco às vezes ser suficiente, mas se assim o sinto , ou sentia, não quero e evitava pensar pensar nisso.
Agora que pensei e a fundo, decidi. Dói-me o peito...mas vai passar, (quero acreditar nisso).

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Hoje

Hoje só um pensamento me vem à cabeça:
"Pescadinha de rabo na boca..."

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Tudo é fácil quando

Tudo é fácil quando olhamos com o coração sossegado e cheio de sorrisos.
Quando olhamos com a inocência com que viemos ao mundo.
É bom sentir leveza...sentir que nada pesa na consciência, deitar a cabeça na almofada e dormir. Não entendo como é que existem pessoas que de noite ao fecharem os olhos não sentem o peso de ter feito alguém chorar. Eles que não olham com inocência para nada nem para ninguém. Tenho pena, e por isso é que nós, os "das flores", acabamos por aceitar as "desculpas".

"Tudo é fácil quando se está brincando com a flor entre os dedos
quando se olham nos olhos as crianças,
quando se visita no leito o amor convalescente.
É bom ser flor, criança, ou ser doente.
Tudo são terras donde brotam esperanças,
pétalas, tranças,
a porta do hospital aberta à nossa frente.
Desde que nasci que todos me enganam,
em casa, na rua, na escola, no emprego, na igreja, no quartel
com fogos de artifício e fatias de pão besuntadas com mel
E o mais grave é que não me enganam com erros nem com falsidades
mas com profundas, autênticas verdades.
E é tudo tão simples quando se rola a flor entre entre os dedos
Os estadistas não sabem,
mas nós, os das flores, para quem os caminhos do sonho não guardam segredos,
sabemos isso e todas as coisas mais que nos livros não cabem
"


António Gedeão

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Nem tudo...

Nem tudo o que temos nos pertence.
Nem tudo o que temos é verdadeiro.
Há coisas que vão e voltam...outras não. Quando não voltam é porque nunca foram verdadeiras... Porque já dizia o ditado: "Um bom filho à casa torna!".
O que nos aquece o coração são as coisas que ainda temos como verdadeiras, e que pedimos todos os dias para que estejam lá para sempre.
Mesmo que o sempre seja raro.Mesmo que o sempre seja quase nunca.
Desde que esse sempre seja veradeiro e feliz, o coração fica sossegado.

terça-feira, 27 de junho de 2006

Não estar só...

Muitas pessoas sofrem da fobia de estar ou ficar sozinhas...Combater este medo, por vezes ridículo, não é ter 150 contactos telefónicos, 100 contactos no msn, 20 cafés combinados por semana, 10 convites para festas...e mais multiplicações que daqui possam vir.
Combater este medo é dividir, é partilhar momentos e situações com pessoas de quem realmente gostamos e admiramos. Viver a vida e tudo o que ela nos dá.
Não precisamos de grandes alaridos, nem fogo de artificio...basta um sorriso, um abraço. Ver o nascer do sol, ver o pôr do sol, ver a lua com um sorriso a acompanhar é a prova que não estamos sós.
Vai sempre existir alguém para estar connosco...não vale a pena haver medo.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Perdi-me...

Não me encontro.Perdi-me no meu coração.

sexta-feira, 16 de junho de 2006

Perfeição

Houve um daqueles dias que se podem dizer como: perfeitos. Se bem que a perfeição é relativa. Mas no contexto actual do mEU, foi um dia perfeito. Aqueles dias em que o sorriso é inato, que logo ao abrir as janelas a claridade entra e nos enche os olhos, ilumina a face, o coração, a casa...a Alma.
Não é sempre assim...mas são os momentos assim que nos fazem perceber o porquê da existir.
Eu sinto, logo existo...E por existir, sinto.
A perfeição é dificil de conseguir mas trabalhando para ela conseguimos por vezes tocar-lhe, sentir o seu sabor, e como ele nos pode viciar. Não podemos tentar repetir o momento...nunca será igual, há sim que trabalhar para outras perfeições como esta.
Não tinha ficado nesse dia para sempre, porque a rotina não é sinónimo de perfeição. Não desejo que se repita, porque a imitação, também não é sinónimo de perfeição.
A perfeição existe , mas é momentânea, efémera, e rara. E conjuga-se sempre no passado.Quando a estamos a viver não a reconhecemos. Quando já a vivemos, sabemos aprecialada.
E lá está ela a sorrir para mim...no passado.

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Nunca...?

Quando olho para frente...parece que olho para trás.
Tudo está como sempre esteve, nada como quero que esteja.
Nunca pensei que fosse assim, nunca quis que assim fosse, nunca pensei que não mudasse.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Grécia

A Civilização Grega ainda hoje fascina muitas pessoas.
Actualmente a a Grécia, por muito cliché que possa parcer esta expressão, é um país de contrastes. Estes antagonismos vão desde a paisagem, a maneira de vestir das pessoas, ao cheiros, às crenças...

Podemos falar da Grécia de Atenas...aquela que aparece nos livros de história, com os seus templos e deuses. Podemos falar da Grécia do Norte, com a sua cidade geometricamente organizada de Thessaloniki. Podemos ainda falar da Grécia das pequenas vilas, em que todos se conhecem, e estão perdidas no mapa, só os gregos conhecem, só se ouve grego.
A Grécia de Atenas, aquela que é mais conhecida, e onde todos visitam o berço da civilização, onde filósofos viveram e pensaram. Andar por aquelas ruínas faz-nos arrepiar e pensar que estão ali seguras há imenso tempo...O que pode também arrepiar é toda aquela poluição que se vê do alto do Parthénon. Numa cidade que se perde no horizonte paira uma nuvem de sujidade ao alcance da vista, e dos pulmões de todos. Mas descendo até ao bairro da Plaka, almoçar por lá, tirar fotografias junto ao senhor das sandálias, faz parte da visita turística de Atenas.
Para além disto ir ver o famoso render da guarda com os seus ponpons e beber um Frappé numa bela esplanada completam qualquer visita guiada por Atenas.
Mas se continuarmos a andar a pé pela cidade podemos observar os vários edificios, sendo mais curiosos podemos entrar e ver o que é...A não perder é a Universidade de Direito de Atenas (a única dentro da cidade)...um local onde com sorte poderão assistir a concertos de um qualquer coro mais ou menos arrojado na sala Sócrates (que é bem bonita).
Tenham cuidado a escolher o hotel...é um facto que Praça Omonia é muito central. Tão central...que de noite é o centro de droga. Não escolham também os hóteis junto à estação de comboios, o preço é alto e não vale a pena.
A Grécia de Thessaloniki é mais jovem e fica a 8 horas de comboio de Atenas. Uma viagem engraçada para quem gosta de autenticidade no destino para onde vai.
Thessaloniki é uma cidade que transpira vida e juventude. Limpinha, á beira mar. Com imensas esplanadas, lojas de todas as marcas para quem quer fazer compras e um ambiente que deixa qualquer um bem disposto.
Ninguém se perde em Thessaloniki, as ruas parcem geometricamente traçadas, para visitar temos as igrejas ortodoxas por toda a cidade, e a Torre da cidade, (imperdivel pela sua vista). Os hóteis são todos centrais e com bons preços, não aconselho a pousada de jeventude. O melhor que podem fazer é andar a pé pela cidade, quer seja de dia ou de noite porque é uma cidade, e apreciar a cidade.
Para visitarem algo mais ali á volta procurem a estação de autocarros. Não se assustem, tem mau aspecto, não usem as casas banho!Acreditem!
A Grécia das pequenas vilas fica para a próxima que hoje já escrevi muito.

quinta-feira, 6 de abril de 2006

A "minha Lisboa"
















Havia algum tempo que não apreciava a cidade que é Lisboa.
Apesar de todos os dias descer até à baixa, e poder ver o que de melhor Lisboa tem...esqueço-me.
Mas noutro dia fui andando pelas ruas de Lisboa, passei na Avenida da Liberdade, (até espreitei por umas ruas, que nem sabia que existiam). Desci até aos Restauradores...e terminei numa bela esplanada. Ainda nesse dia, continuando por ruas e ruelas fui levada até ao Castelo de São Jorge. Há muito tempo que não ía lá e mais uma vez o que achei magnifico foi escutar o silêncio da cidade, ver o seu movimento, as luzes, mas não ouvir nada, senão o silêncio. A exclamação foi: "Realmente Lisboa é uma cidade muito bonita".
Para não falar no Chiado, com a sua mistura de gentes, na esplanada do Carmo, no elevador de Santa Justa. Bem pareço uma turista.
Mas também existem aqueles lugarzinhos, escondidos, e bonitos que nos trazem um sabor de tristeza, nostalagia, que é bom não contar a ninguém como são bonitos...Há lugares que mesmo que toda a gente tenha acesso, são só nossos.

E assim é a "minha" Lisboa...

domingo, 2 de abril de 2006

"My favourite colour is the rainbow..."
Utilizar o singular para gostar do plural...

quinta-feira, 23 de março de 2006

O tempo

O tempo consome a vida...
A vida vive do tempo...
Nós vivemos a vida...
A vida sem nós não existe...
Nós dependemos do tempo que a vida nos dá...
O tempo faz-se daquilo que vivemos...

É neste ciclo que vivemos...é este ciclo que consome pensamentos, agústias, sorrisos e lágrimas.
E assim se vive a vida nos tempos que correm...vivemos do tempo...e não o tempo. E aqui começa o erro. Deviamos viver o tempo no seu esplendor, mas não vivemos dos cinco minutos que nos atrasamos e perdemos o metro, vivemos dos cinco minutos em que vamos a correr beber um café com alguém que não vemos há imenso tempo. Vivemos dos cinco minutos que temos para comer...
Agarrar o tempo nas mãos e guardá-lo para viver amanhã...quando em vez de cinco minutos...tivermos mais tempo para o viver.

terça-feira, 21 de março de 2006

"Adeus Pai..."

Passou mais um dia 19 de Março..."Adeus Pai..."

É aquele dia em que os filhos recompensam os pais, e os pais recompensam os nossos avós...
Os mais pequenos fazem aquelas "obras de arte" na escola, com pinturas dos seus dedos, as suas impressões digitais herdadas de quem?
Mas há coisa mais cruel para quem não tem alguém a quem oferecer o belo presente do que estar ali a fazê-lo, pintá-lo, decorá-lo, embrulha-lo...para depois: NADA.
Levar para casa, chorar, ou então oferecer a outra pessoa, que por muito q mereça não foi dele q herdamos as impressões digitais.
Foi num dia do Pai que o nosso contacto se perdeu...
Foi num dia do Pai que outro "Pai" se ganhou...consegui finalmente ultrapassar a tua barreira...
Desculpa se isso te poderá magoar...
Só tenho pena de nunca te ter dado todas aquelas prendas que fiz...
Só tenho pena de nunca te ter dado aqueles postais...
Só tenho pena de nunca te ter chamado Pai as vezes que quis...
Só tenho pena de nunca ter tido o teu colo...
só tenhho pena de nunca ter tido o teu ombro...
Mas fico feliz porque quando precisaste eu dei-te o meu ombro, o meu colo, o meu amor e chamei-te Pai...

terça-feira, 14 de março de 2006

Seremos todos capazes de lá chegar?

O alto da montanha é sempre o objectivo, independentemente da altura...
Seremos todos capazes de lá chegar?
Todos temos as mesmas capacidades?

Ou estas estão distrubuídas de forma equitativa para que haja equilibrio no Mundo?
(Se todos chegarem ao cimo da montanha este ficará super povoado. Enquanto que o resto ficará vazio e sem vida.)
Mas também como sabemos que já chegamos ao cimo da montanha?
Haverá um sentimento de plenitude, um sentimento de realização pessoal, bem estar e orgulho nunca antes sentido?

(Ou talvez para cada um existe um ponto na montanha ao qual chegamos e aí permanecemos...sendo este o nosso cimo e no qual ficamos, e no qual nos sentimos realizados.
Para aqueles que acham que existe sempre um ponto mais alto, e tentam sempre alcançar o cimo, os caminhos vão sendo trilhados com cansaço, desiluões e suores.)
Será que algum dia chegaremos ao cimo?
Será que reconheceremos o “nosso cimo”?

segunda-feira, 13 de março de 2006

A mim

P: Parabéns a quem?
R:...

Muito há para dizer...mas isto chega.

terça-feira, 7 de março de 2006

O Dicionário

do Lat. gustare, saborear
v. int.,

achar bom gosto ou sabor;
sentir prazer;
fig.,
ter afeição, amizade;
simpatizar;
ter propensão;
v. tr.,
experimentar;
provar;
saborear.


Gosto de gostar das coisas.Principalmente quando gostar significa tudo isto.

quinta-feira, 2 de março de 2006

Boa Viagem...

Com a cabeça na almofada, de olhos cerrados e respiração profunda, ela de nome , entrou no mundo . Lá tudo era perfeito, os lençois...algodão, as almofadas...bolas de sabão. Tudo encaixava de uma forma tão perfeita que desafiava qualquer um a querer lá ficar para todo o sempre. Os sorrisos era permanentes, os sentimentos sinceros e fortes, os imans não repulsavam...todos os pólos eram opostos. E era assim o mundo .
Mas este mundo é efémero e muitas vezes faz como que o nosso Mundo seja triste...mas é Nele que vivemos, e é por Ele ser assim que gostamos do mundo , e O pensamos tão perfeito e irresistível. É daqui que também surge a necessidade de evasão para o mundo .
Mas quando vem de lá o 醒来 tudo acaba.

, voltou para o nosso mundo, agora sempre que vai ao mundo , não encontra o mesmo algodão, nem as mesmas bolas de sabão. Encontra outras coisas...Porque essa é uma estranha "lei" desse mundo, podemos lá ir várias vezes, mas nunca é igual. Os "mapas" mudam todos os dias, é sempre uma novidade. E quando encontramos algo que gostamos muito, temos de ter consciência que a vamos perder, e nunca mais possuir.
Porque nada se possui no MUNDO DE .


Boa Viagem


terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Parabéns...a ti

Num só sopro 1001 pensamentos passam pela nossa mente, 1001 desejos, crenças e afectos descem em nós...Com todos os olhares fixos em nós, com todos os pensamentos positivos dirigidos sopramos as velas na esperança de que passemos mais um ano tão bom ou melhor que o anterior. É como se cada um de nós acaba-se por comemorar a sua passagem de ano, o seu reveillón privado. Ao dia X do mês X, comemoramos a passagem de mais um ano da pessoal Y.
Para tornar tudo isto animado cantamos, batemos palmas, comemos bolo...tiramos fotografias...para que aquele momento fique eternamente guardado. Assim passados 1,2,3...10,20 anos podemos olhar e ver como foram todas as etapas das nossas vidas. E assim num dia como tantos outros... as recordações mais felizes e mais tristes batem na porta do coração de cada um... as emoções fortes pairam no ar. Mas tudo acaba como um sopro...

...um simples sopro de vela.

E hoje, 28 de Fevereiro, Parabéns...A quem?
A ti...a nós...e a vós...(mas a ti em especial)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

"No man is an island...

...but I am Ibiza."

Uma frase de um filme do qual neste momento não me recordo o nome.
Nem me lembro o porque da frase, mas nada tem a ver com o que vou escrever a seguir...

É verdade que regra geral não somos uma ilha isolada...o que é bom temos pessoas com quem contar, para os bons e maus momentos...etc etc.
Mas também é mau, as pessoas criam expectativas umas das outras, criam imagens reais ou não.
E às tantas é um turbilhão de conceitos, ideias e imagens pré-concebidas...ou seja, parece então que de ilha sossegada passamos a ser Ibiza no mês de Agosto. Só confusão, pessoas, ideias, palavras conversas.
Depois desiludimo-nos com algumas pessoas, desiludimos outras.
E custa mais desiludir...é perceber que afinal estamos bem longe de algum dia atingir o minimo de perfeição.
Mesmo sabendo que nunca vamos ser perfeitos, mesmo que não causemos uma desilusão.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Porque nem sempre tudo é certo...otrec è odut erpmes men euqroP

...laugi é etnerf a arap sàrt ed uo, sàrt arap etnerf ad radnA
...mif olep ecemoc es etnerf a arap sàrt ed adna es odnauq euq edseD

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006


Um cruzamento, quatro caminhos...quatro opções.Nenhum certo, nenhum errado...diferentes.
Um ?, uma decisão.
Um questionário, com uma só questão (nominal, se não me engano), duas modalidades de resposta...sim e não...Só uma hipótese de resposta.
A resposta está na nossas mãos...a caneta ou a lápis...so nós podemos colocar o X no quadradinho.
O quadradinho, esse...está lá à espera de ser escolhido, ou não.
Tomar decisões não é fácil, mas é necessário para o equilibrio do eu, do nós...e de vós.