terça-feira, 1 de agosto de 2006

Na Lisboa que amanhece

De tanto olhar esta Lisboa já a sinto minha, já a sinto eu.
De tanto olhar este Tejo já o sinto meu, já o sinto eu.
Não me cansa o teu horizonte finito, a vida que te corre nas veias...
O teu pôr do sol cativou-me como nenhum outro o fez...sou tão feliz contigo.
Mesmo quando o trânsito te congestiona o sorriso...
Mesmo quando nuvens te fazem chorar...
Mesmo quando aviões rasgam o teu céu, e os nossos ouvidos...
Mesmo quando és menos perfeita...
Gosto de ti sempre.
Mesmo quando digo que não gosto, a verdade é que gosto de ti.

"Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece"- Sérgio Godinho

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