quarta-feira, 20 de setembro de 2006

O que é ser fixe...?


O que é ser fixe...? Noutro dia não usei sombrero...mas quase.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Viver

A morte, e caindo num lugar comum, é a única certeza que temos na vida.
Mas pensar na minha morte arrepia-me...pensar que um dia tudo desaparce dá-me um aperto no peito que me deixa sem respirar.
E pensar na morte daqueles que gosto...é insuportável. Não podemos pensar nisto, mas a verdade é que me faz doer a alma.
E sei que não sou a única que tem estes pensamentos...
Mas a verdade é que temos de viver sabendo que a morte existe, mas não em função disso!Temos de relaxar, e apreciar cada momento, cada segundo, cada imagem que vivemos...tudo. Para a vida não nos passar ao lado.
Da mesma maneira que se detesta perder um autocarro e se fica com aquela sensação de frustação...perceber que perdemos a vida e que ela esteve sempre ali a horas de ser agarrda dá um sentimento de frustação que mata qualquer um.
Não pensemos que vamos morrer um dia...pensemos sim que vamos viver mais este dia.
E temos de aproveitá-lo com um sorriso na cara, e com quem gostamos do nosso lado. Não podemos ter medo de sorrir, nem de gostar...é o melhor que temos desta vida.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

O futuro a quem pertence?



“The future belongs to those who believe in the beauty of their dreams.” Eleanor Roosevelt


Já lá vão uns anos...mas ainda me lembro como se fosse hoje. Recebi uma prenda com a imagem e com a frase que aqui está.
Eram três prendas...todas diferentes, mas todas iguais. A mim calhou esta, não sei se por coincidêcia se propositadamente.
A verdade é que nos dias que correm questiono-me porque grito a todos para seguirem os seus sonhos... e não o faço quando vejo o meu reflexo no espelho.
Talvez o futuro não me pertença. Não sei.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Por falar em estrelas cadentes...


Por falar em estrelas cadentes como um meio de transporte ecológico:)
Lembrei-me desta música de Death Cab for Cutie.

I roll the window down
and then begin to breathe in
the darkest country road
and the strong scent of evergreen
from the passenger seat as you are driving me home.
then looking upwards
i strain my eyes and try
to tell the difference between shooting stars and satellites
from the passenger seat as you are driving me home.
"do they collide?"
i ask and you smile.
with my feet on the dash
the world doesn't matter.
when you feel embarrassed then i'll be your pride
when you need directions then i'll be the guide
for all time.
for all time.

Death Cab for Cutie - Passenger Seat

Mais uma música que nos enche de tudo de bom.

(In) Felizmente por vezes sentimos que certas coisas serão para sempre assim. Que nunca vamos deixar de senti-las de outra maneira...for all time.

Deixo em aberto a discussão do prefixo (In).

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Rila, Bulgária

Acordei com saudades de uma paisagem. Já lá vão três anos.
O coração está apertadinho de saudades.
As cinco horas de paisagem, os 7 dias de bons momentos, mais cinco horas de volta de paisagem. São momentos postalizados (este conceito dá mesmo jeito) na minha mente.
Não é que esta imagem seja fiel à beleza que ainda me recordo, mas não faz mal.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Aquele brilho

Existem pessoas que têm aquele brilho...
É algo especial que nos faz querer ouvi-las, respietá-la e admirá-las.Não é uma coisa que se ganhe ou conquiste...mas é algo que se perde.
Perde-se quando nos deixamos levar pela rotina e monotonia.
Perde-se quando perdemos os nossos sonhos, por muito estúpidos que sejam.
Demorei algum tempo a encontrar um conceito que fosse adequado a este brilho. Tenho esta necessidade de colocar rótulos nas coisas. Não que seja uma pessoa organizada, antes pelo contrário. Não é bem um rótulo, é mais um post it. Fácil de ver, fácil de remover e muito fácil de perder. Mas divagações sobre rótulos de parte. Encontrei este nome: glosoli. E por curiosidade fui ver o que era... glowing soul. Fiquei feliz porque era exactamente isso que definia esse conceito de brilho que tinha na minha mente.

Sem estar necessariamente relacionado aqui fica este poema...

Vento no rosto
À hora em que as tarde descem,
noite aspergindo no ares,
as coisas familiares
noutras formas acontecem.
...
...
...
Apetece acreditar,
ter esperanças,confiar,
amar a tudo e a todos.
António Gedeão

Sem estar necessariamente ligado aqui fica esta imagem..até porque o que estar ligado quer dizer, nos dias que correm, é muito relativo.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

...


Adoro perder-me nesta imagem. Fico a olhar enquanto oiço uma música que me leva daqui para um ali distante.
Este azul que nos enche a vista, e esta música que nos enche o coração. Uma música que ocupa todo o espaço, que não deixa mais nada entrar. Que nos faz doer o peito e tira a respiração.
Há dias assim, que mesmo aqui, estamos ali...




E nestes dias tudo parece um filme. Vejo as pessoas a andar, a sorrir e até a chorar e parece que não estou ao lado delas. Vejo do lado de fora, como quem vê um filme sentado confortavelmente na sua sala. Vejo como quem lê um livro, sentado num jardim, e imagina as personagens.

Perdi-me neste azul, nestas estrelas...
Perdi-me mais uma vez...e do lado errado do coração

(Le Petit Prince e Sigur Ros uma estranha mistura que nos enche os olhos e alma.)

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Perdi-me do lado errado do coração...

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Não há até amanhã, não há adeus...

Não há até amanhã, não há adeus.
Há um "até nunca se sabe..."
É melhor assim, mais fácil, menos complicado.
Sabe bem não conhecer o dia de amanhã, principalmente quando o amanhã chega.
Sabe bem ver o dia de ontem...e pensar que nunca imaginamos que assim fosse.
É só...

terça-feira, 8 de agosto de 2006

"Tenho os olhos postalizados...", disse-me um amigo

Um amigo disse esta frase:
"Tenho os olhos postalizados..."
Sim, postalizados de postais...E como eu faço colecção de postais quis guardar na minha memória esse postal. E ele aqui ficou. Não o consigo partilhar com mais ninguém. Nem uma busca pela internet resultou...não encontro nenhuma imagem que represente o meu postal.
Os postais da vista são os mais bonitos de guardar.

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Na Lisboa que amanhece

De tanto olhar esta Lisboa já a sinto minha, já a sinto eu.
De tanto olhar este Tejo já o sinto meu, já o sinto eu.
Não me cansa o teu horizonte finito, a vida que te corre nas veias...
O teu pôr do sol cativou-me como nenhum outro o fez...sou tão feliz contigo.
Mesmo quando o trânsito te congestiona o sorriso...
Mesmo quando nuvens te fazem chorar...
Mesmo quando aviões rasgam o teu céu, e os nossos ouvidos...
Mesmo quando és menos perfeita...
Gosto de ti sempre.
Mesmo quando digo que não gosto, a verdade é que gosto de ti.

"Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece"- Sérgio Godinho

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Mudar?



«Through the alleyways to cool off in the shadows
then into the street following the water
there's a bearded man paddling in his canoe
looks as if he has come all the way from the cayman islands
these canals, it seems, they all go in circles
places look the same, and we're the only difference
the wind is in your hair, it's covering my view
I'm holding on to you, on a bike we've hired until tomorrow
if only they could see, if only they had been here
they would understand, how someone could have chosen
to go the length I've gone, to spend just one day riding
holding on to you, I never thought it would be this clear
»

Kings of Convenience - Cayman Island

Tenho saudades das Ilhas Caimão...Nunca lá fui, mas tenho saudades.
Como se pode ter saudades de algo que não se conhece?
Saudades do que não se tem, nem teve...é engraçado!
O ser humano é realmente um bichinho complicado.

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Deixem-se levar daqui para um Ali distante...

Fazendo uma analogia entre pintura e música pode-se mesmo dizer que criar uma música é pintar uma tela.
A tela tem o tamanho que queremos, as pinceladas que a preenchem são mais ou menos intensas, as cores variam. As sombras deixam espaço ao mistério do que se poderá esconder por lá. Os relevos dão vida. Numa tela a nossa imaginação viaja, o nosso corpo sai daqui e voa para outro sitio levando com ele a nossa alma, os nossos olhos. E muitas vezes entramos na tela, percorremos os seus caminhos, as suas sombras...Telas há, que são tão complexas que nos enchem tanto os olhos que doi, fazem chorar, completam a visão de tal maneira que parece não haver mais espaço para ver.
A música é igual. Um som pode levar uma pessoa para longe daqui. Muitos sons em conjunto fazem com que o nosso Eu seja levado para outras paragens. Músicas há, que tal como as telas, nos preenchem tanto que nesse momento parece não haver espaço para mais nada. Não existe espaço para mais um som, para mais um pensamento, para mais nada.
O que diferencia uma Música de uma música, é apenas o sentimento que ela provoca no Eu. E com a educação que vamos dando ao Eu, faz com que uma Música hoje, pode ser uma música amanhã.
Oiçam Música, apreenciem Telas, leiam Livros. Deixem-se levar daqui para um Ali distante...

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Wake Up

Nem quis arranjar...foi só copiar. O título...WAKE UP. Uma boa música...

"Somethin’ filled up my heart with nothin’,someone told me not to cry.
But now that I’m older,my heart’s colder,and I can see that it’s a lie.
Children wake up,hold your mistake up,before they turn the summer into dust.
If the children don’t grow up,our bodies get bigger but our hearts get torn up.We’re just a million little god’s causin rain stormsTurnin’ every good thing to rust.
I guess we’ll just have to adjust.
With my lighnin’ bolts a glowin’I can see where I am goin’ to bewhen the reaper he reaches and touches my hand.
With my lighnin’ bolts a glowin’I can see where I am goin’With my lighnin’ bolts a glowin’I can see where I am go-goin’
You better look out below!"

Arcade Fire

Bater com os punhos na mesa...

Sempre tive uma dificuldade enorme em fazer aquilo a que se chama: Bater com os punhos na mesa. E digo desde já que é tal e qual como eu pensava. Batemos com os punhos na mesa, dizemos o que nos vai na alma, no coração. E depois sentimos uma leveza.
Deixamos sair tudo...parece que abrimos um canal directo do coração para a boca.
Depois vem a sensação de dever cumprido. Isso não quer dizer que se traduza em felicidade, mas traduz-se em sensação de equilibrio. Abrir o coração ao mundo faz com que no dia seguinte a ansiedade diminua e que tudo pareça mais simples. Mais cizento também...
Tomar decisões nunca foi o meu forte, sou comodista. Se me sinto confortável, não vejo o porquê de mudar. Conformo-me com aquilo que a vida me dá de bom. É estranho realmente, o pouco às vezes ser suficiente, mas se assim o sinto , ou sentia, não quero e evitava pensar pensar nisso.
Agora que pensei e a fundo, decidi. Dói-me o peito...mas vai passar, (quero acreditar nisso).

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Hoje

Hoje só um pensamento me vem à cabeça:
"Pescadinha de rabo na boca..."

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Tudo é fácil quando

Tudo é fácil quando olhamos com o coração sossegado e cheio de sorrisos.
Quando olhamos com a inocência com que viemos ao mundo.
É bom sentir leveza...sentir que nada pesa na consciência, deitar a cabeça na almofada e dormir. Não entendo como é que existem pessoas que de noite ao fecharem os olhos não sentem o peso de ter feito alguém chorar. Eles que não olham com inocência para nada nem para ninguém. Tenho pena, e por isso é que nós, os "das flores", acabamos por aceitar as "desculpas".

"Tudo é fácil quando se está brincando com a flor entre os dedos
quando se olham nos olhos as crianças,
quando se visita no leito o amor convalescente.
É bom ser flor, criança, ou ser doente.
Tudo são terras donde brotam esperanças,
pétalas, tranças,
a porta do hospital aberta à nossa frente.
Desde que nasci que todos me enganam,
em casa, na rua, na escola, no emprego, na igreja, no quartel
com fogos de artifício e fatias de pão besuntadas com mel
E o mais grave é que não me enganam com erros nem com falsidades
mas com profundas, autênticas verdades.
E é tudo tão simples quando se rola a flor entre entre os dedos
Os estadistas não sabem,
mas nós, os das flores, para quem os caminhos do sonho não guardam segredos,
sabemos isso e todas as coisas mais que nos livros não cabem
"


António Gedeão

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Nem tudo...

Nem tudo o que temos nos pertence.
Nem tudo o que temos é verdadeiro.
Há coisas que vão e voltam...outras não. Quando não voltam é porque nunca foram verdadeiras... Porque já dizia o ditado: "Um bom filho à casa torna!".
O que nos aquece o coração são as coisas que ainda temos como verdadeiras, e que pedimos todos os dias para que estejam lá para sempre.
Mesmo que o sempre seja raro.Mesmo que o sempre seja quase nunca.
Desde que esse sempre seja veradeiro e feliz, o coração fica sossegado.

terça-feira, 27 de junho de 2006

Não estar só...

Muitas pessoas sofrem da fobia de estar ou ficar sozinhas...Combater este medo, por vezes ridículo, não é ter 150 contactos telefónicos, 100 contactos no msn, 20 cafés combinados por semana, 10 convites para festas...e mais multiplicações que daqui possam vir.
Combater este medo é dividir, é partilhar momentos e situações com pessoas de quem realmente gostamos e admiramos. Viver a vida e tudo o que ela nos dá.
Não precisamos de grandes alaridos, nem fogo de artificio...basta um sorriso, um abraço. Ver o nascer do sol, ver o pôr do sol, ver a lua com um sorriso a acompanhar é a prova que não estamos sós.
Vai sempre existir alguém para estar connosco...não vale a pena haver medo.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Perdi-me...

Não me encontro.Perdi-me no meu coração.